TEXTO DO FOLHETO DISTRIBUÍDO AOS PAQUETAENSES E VISITANTES: HORÁRIO DAS BARCAS, QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA

 

Íntegra do texto de folheto distribuído para a população de Paquetá em razão do julgamento de recurso no dia 08 de março pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.  O recurso foi interposto pela Defensoria pública.

 

AMANHÃ DESEMBARGADORES JULGARÃO O RECURSO PELO RETORNO DOS HORÁRIO DAS BARCAS PARA PAQUETÁ: QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA!

 

Há mais de dois anos, há mais de 700 dias, nós – moradores e visitantes de Paquetá –, vivemos uma terrível restrição imposta pela CCR à nossa plena liberdade constitucional de ir e vir.

 

RECORDANDO: em 23 de dezembro de 2019, a CCR impôs, sem qualquer aviso, uma nova grade de horários de barcas reduzidos pela metade, com até cinco horas de intervalo entre uma barca e outra.

 

No final de fevereiro de 2020, depois da luta dos moradores que fez ecoar o grito “Respeita Paquetá” na cidade e na mídia durante dois meses ininterruptos, a população da Ilha conseguiu, liderada por sua Associação de Moradores (MORENA) e com a ajuda da Defensoria Pública e da Alerj, costurar um Termo de Acordo que permitiu que essa grade absurda fosse revogada e que nossos horários voltassem.

 

Mas a vitória durou pouco. Em março de 2020, quando chega a pandemia, todos os transportes – inclusive as barcas – são reduzidos por decreto durante o lockdown.

 

Nesse momento trágico (e sem sequer comunicar à DP), o judiciário decide pela não-homologação do Acordo, abrindo o caminho para que, daí pra frente, a CCR mantivesse a redução dos horários que vigora até hoje, mesmo quando todos os transportes já voltaram a circular normalmente.

 

De lá para cá, o sofrimento de Paquetá navega sobre a Baía de Guanabara, trazendo prejuízos imensos para a vida de cada paquetaense – trabalhadores, estudantes, crianças e aposentados – e afastando também o turista, que é quem movimenta a economia do bairro-ilha.

 

Covardemente, a empresa subjuga moradores e visitantes. Primeiro usaram como desculpa a pandemia, mas a prática provou que quanto menor o número de barcas, maior foi a lotação e a propensão ao contágio.

 

Depois, desistindo do Acordo feito com a Alerj e o Governo do Estado, a CCR passou a usar como álibi a decisão da Justiça para impor sofrimento aos passageiros.

 

A Defensoria Pública interpôs recurso a esta decisão, um agravo que há mais de dois anos aguarda apreciação da Justiça. E a data do julgamento do recurso finalmente chegou.

 

Nesta terça-feira, dia 08/03, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro terão o poder de restituir o que é de direito da população.

 

Vamos, mais uma vez, ecoar nosso grito “Respeita Paquetá” para que a justiça seja feita.

 

Devolvam nossos horários!

 

#respeitapaqueta

 

Diretoria da Morena

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