PAQUETÁ NA MÍDIA: A HORA É ESSA!

Leia a reportagem do jornal O Globo, edição de hoje (11/fev) na versão on line, sobre a substituição da CCR Barcas pelo Consórcio Rio Barcas e sobre *a manifestação da Delegação de Paquetá na frente do prédio da empresa, na Praça XV, amanhã.
Vamos pegar a barca das 5h30!
Bora lá, Paquetá!
Diretoria da MORENA
Abaixo, segue a matéria aberta pra quem não conseguiu acessar com o link.
“RIO BARCAS, PAQUETÁ ESTÁ AQUI”: Moradores farão ato para chamar atenção de nova concessionária das Barcas
Expectativa de melhorias no transporte aquaviário mobiliza moradores de Paquetá em ato simbólico no primeiro dia da nova gestão
Por
Felipe Gelani
— Rio de Janeiro
11/02/2025 12h32 Atualizado agora
Barcas — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo / 02-03-2024
Nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, o Consórcio Rio Barcas assume oficialmente a operação dos Serviços Públicos de Transporte Aquaviário (SPTA) na Baía de Guanabara, substituindo a CCR Barcas após 12 anos e meio de concessão. Para marcar o início das atividades da nova concessionária, uma comissão de moradores de Paquetá realizará um ato simbólico na primeira viagem do dia. Eles pretendem embarcar na barca que parte às 5h30, para abrir uma faixa com os dizeres “Rio Barcas, Paquetá está aqui”, em frente ao prédio da administração do consórcio.
O objetivo é chamar a atenção da nova gestão para as demandas do bairro-ilha, que há anos enfrenta problemas como atrasos, falta de barcas climatizadas e poucos horários disponíveis.
— O que a gente quer principalmente é virar a página que encerramos hoje à meia-noite. Esse período de 12 anos foi horroroso. Dependemos só de barcas. Não fazemos nada sem uma barca. Paquetá era uma linha deficitária, não tem escala para dar lucro, mas a empresa tem lucro no resto das linhas, e nos penalizou de uma maneira absurda. Na estação de Niterói tem ar condicionado, já em Paquetá, não, tem um mictório só, e quebrado — protestou José Augusto Dias Pires, diretor da Associação de Moradores de Paquetá (Morena).
Segundo ele, os moradores estão esperançosos com o novo modelo de contratação, que vai substituir a remuneração recebida pela concessionária. Antes, a CCR Barcas recebia por passageiro, agora, de acordo com Pires, será por milhas náuticas navegadas.
— Paquetá, que fica a quase 20 quilômetros de distância da Praça Quinze, vai ser bem remunerada. Vamos sair de patinho feio para bonitão. Queremos o que a CCR nunca nos deu: barcas com climatização, fim dos atrasos, reforma dos banheiros, mais barcas para o itinerário. Hoje, depois da barca das 11h30, a próxima é só 14h30. Imagina se houver uma emergência? Mas temos esperança de ter uma boa relação. Queremos contar o que passamos e cobrar a fatura. Esperamos que o Rio Barcas estabeleça um relacionamento institucional respeitoso e cordial, ao contrário do que ocorreu com a gestão anterior — complementou.
Os moradores também vão entregar um ofício à diretoria do Rio Barcas, solicitando uma reunião urgente para apresentar as principais reivindicações da comunidade. O documento inclui os resultados de uma pesquisa realizada pela Associação de Moradores de Paquetá (MORENA), que ouviu 1.109 residentes — cerca de 30% da população local, estimada em 3.612 habitantes pelo IBGE (Censo 2022).
De acordo com o levantamento, 79,2% dos entrevistados apontaram a impontualidade como o maior problema da linha aquaviária. Em segundo lugar, 62,8% reclamaram da falta de barcas climatizadas, especialmente em dias de calor intenso. Já 38,5% destacaram a insuficiência de horários na grade de operações, o que dificulta a rotina dos moradores, que dependem do modal para saírem da ilha.
Charitas também ganha atenção
A mudança na gestão das barcas não se limita a Paquetá. Em Charitas, Niterói, o Consórcio Rio Barcas também assume a operação da linha Charitas/Praça XV, que terá a tarifa reduzida de R$ 21 para R$ 7,70 graças a um convênio entre a prefeitura de Niterói e o governo do estado. O acordo, que será assinado nesta quarta-feira, prevê um subsídio mensal de R$ 900 mil a R$ 1,3 milhão por parte da prefeitura.
Na reunião, Rodrigo Neves afirmou que a redução, além de representar um alívio no bolso dos passageiros, vai reduzir o fluxo de veículos na Avenida Roberto Silveira, em Icaraí, o que causaria uma melhora no fluxo de toda a Zona Sul cidade. De acordo com o prefeito, seriam menos cinco mil veículos particulares trafegando na região nos horários de pico. Com a nova tarifa, a previsão é que o fluxo de passageiros cresça aproximadamente 50%. Segundo levantamento da prefeitura, antes da pandemia, a estação chegou a registrar 20 mil passageiros por dia, número que hoje não passa de cinco mil.
— Um dos principais desafios de nossa cidade é a mobilidade, sobretudo por ficarmos à mercê da Ponte como a única via de ligação com o Rio. Melhorar os serviços de barcas e catamarãs e tirar do papel a Linha 3 do metrô são ações fundamentais para qualidade de vida de todos nós niteroienses. Por isso, a prefeitura vai cooperar com o estado nesse projeto de redução da tarifa do catamarã e seguir buscando junto à Secretaria Estadual e à União a viabilização da Linha 3 do metrô. Fizemos muitos investimentos para melhoria da mobilidade, como o Túnel Charitas Cafubá, 80 quilômetros de ciclovias e as nitbikes, a nova Marquês do Paraná, mergulhões, a climatização da frota do transporte público. Mas é preciso fazer mais. É tempo de avançar — ressaltou o prefeito, que aproveitou o encontro para conversar com o secretário estadual sobre o projeto da Linha 3.
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