MORENA PROMOVE LIVE SOBRE O PROJETO DE VACINAÇÃO EM MASSA, EM PAQUETÁ

A diretoria da MORENA tem a satisfação de anunciar a todos os paquetaenses que realizará uma live na próxima segunda (14/06), às 20h, para a difusão de informações sobre o projeto de vacinação em massa, em Paquetá, com a participação dos principais médicos e cientistas que estão à frente do combate à pandemia do covid-19, no Rio: Rivaldo Venâncio e José Cerbino Neto, ambos pesquisadores da FIOCRUZ e integrantes do Comitê Científico da prefeitura do Rio, e o Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz.

 

A live vai oferecer a todos os moradores a oportunidade de conhecer o que é o projeto que será realizado em Paquetá, e porque é fundamental a adesão voluntária e o engajamento de todos para o sucesso pleno dessa pesquisa que vai gerar imensos benefícios para nossa comunidade e para a ciência no Brasil e no mundo.

 

A MORENA propôs a realização da live em reunião virtual realizada no final da tarde de hoje (09/06), com a participação de vários integrantes do Comitê Científico, que acolheram  prontamente a ideia. Pelo que agradecemos, muitíssimo, a todos.

 

Bote na sua agenda: dia 14/segunda, às 20h !!

 

Venha conhecer o que é o projeto que vai imunizar Paquetá !!

 

A união é a nossa força !!

 

Diretoria da MORENA

INFORME DA REUNIÃO REALIZADA HOJE, NO HOSPITAL DE PAQUETÁ, SOBRE A IMUNIZAÇÃO DE TODOS OS MORADORES MAIORES DE 18 ANOS

A diretoria da MORENA solicitou e realizou reunião hoje (08/06) à tarde com a direção da Unidade Integrada de Saúde Manoel Arthur Villaboim (UISMAV). Participaram do encontro, também, representantes da Gerência Executiva Local (GEL – nova denominação para a antiga XXI Região Administrativa) e representantes dos vários pontos de vacinação previstos, além da própria UISMAV: Parque Darke de Mattos, Paquetá Iate Clube, Casa de Artes.

 

A MORENA reiterou o apoio ao projeto de imunização em massa. Esse experimento científico, aliás, foi demandado pela associação de moradores à Secretaria Municipal de Saúde, via email enviado ao secretário Daniel Soranz, em 31 de março último. Paquetá será beneficiada com esse projeto sob todos os aspectos. A imunização de toda a comunidade, em plena pandemia, é o primeiro e imenso benefício. Mas temos muita esperança de que isso nos abra um horizonte gradual de melhores dias.

 

Durante o encontro, a diretoria da MORENA manifestou sua surpresa e preocupação com o curtíssimo prazo para o início da execução da pesquisa.

 

Segundo a direção da UISMAV:

 

QUEM SERÁ VACINADO

  • Todos os moradores de Paquetá, maiores de 18 anos, serão vacinados;
  • A base para a vacinação será o cadastro da UISMAV (Estratégia de Saúde da Família);
  • Caso algum morador não tenha cadastro, deve ir ao hospital até sexta feira (11/6) às 12h, e apresentar original e xerox dos documentos de identidade, CPF e comprovante de residência em seu nome. O agente de saúde irá na casa do morador não cadastrado para confirmar e fazer o cadastro efetivo;

 

VISITAÇÃO EM DOMICÍLIO

  • Agentes de saúde visitarão todos os domicílios e entregarão um kit com orientações sobre a pesquisa: a) termo de consentimento como voluntário da pesquisa; b) agendamento da coleta de sangue; c) etiqueta individualizada com local e horário da vacinação por faixa etária;
  • Os documentos entregues nos domicílios deverão estar preenchidos e assinados no dia da coleta para identificação;
  • A adesão implica em 1 coleta de sangue nos dias 17, 18 e 19 de junho corrente
  • Os participantes terão acesso ao resultado dos exames via internet ou no próprio hospital (poderão saber se já tiveram contato com o vírus);

 

IMUNIZAÇÃO

  • A imunização em massa será realizada no dia 20 (domingo).

 

TESTAGEM RÁPIDA

  • Haverá testagem rápida (“teste do dedinho”) para adolescentes e crianças, entre 8 a 17 anos, nos dias 18 e 19/6 no Paquetá Iate Clube;

 

Diretoria da MORENA

 

PAQUETÁ: VACINAÇÃO EM MASSA CONFIRMADA PARA JULHO

*Segundo o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, em declarações ao jornal Valor Econômico, a vacinação em massa em nossa ilha será realizada no mês de julho*. Leia a íntegra da reportagem, publicada na edição on line de ontem (1º/jun).

 

*Diretoria da MORENA*

 

*Prefeitura do Rio confirma experimento que vacinará toda a população da ilha de Paquetá*

 

Segundo secretário, 1.677 moradores de Paquetá serão imunizados em julho

 

Por Gabriel Vasconcelos, Valor — Rio

 

01/06/2021 18h20

 

O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, confirmou ao Valor que a prefeitura realizará um estudo para medir a efetividade da vacinação contra a covid-19 na população na tradicional ilha de Paquetá, na baía de Guanabara, a 15 quilômetros do centro da capital fluminense.

 

Segundo Soranz, os 1.677 moradores de Paquetá com mais de 18 anos que ainda não foram vacinados serão imunizados ao longo de julho com os três produtos utilizados no Brasil, dos laboratórios Sinovac, AstraZeneca e Pfizer. A partir de então, com a totalidade da ilha vacinada, essa população (3.830 pessoas) será acompanhada sistematicamente a fim de balizar a flexibilização do isolamento social em toda a cidade após a vacinação.

 

Os primeiros relatórios e resultados desse estudo deverão ser publicados já a partir de agosto, informou o secretário.

 

O projeto é encabeçado pelos médicos pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) José Cerbino, Gerson Penna e Rivaldo Venâncio e, por isso, contará com o apoio técnico da autarquia federal e outras instituições de pesquisa não especificadas por Soranz, também ele pesquisador da Fiocruz.

 

As doses extraordinárias serão negociadas com o Ministério da Saúde, dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

 

“A ideia é que a gente tenha uma área isolada de pessoas totalmente vacinadas. Para além de verificar a efetividade, queremos medir os efeitos das liberações de medidas restritivas locais, como isso vai funcionar em uma área onde todos já foram vacinados”, disse Soranz.

 

O secretário atribuiu a escolha de Paquetá ao fato de ser uma comunidade pequena, de fácil acompanhamento e que reproduz com alguma fidedignidade o comportamento de toda a capital, tanto do ponto de vista comportamental, quanto virológico.

A ilha tem um fluxo diário de saída de trabalhadores para outras partes do Rio de Janeiro e intensa recepção de turistas a Paquetá, sobretudo aos fins de semana, quando recebe até 5 mil pessoas, mais que dobrando sua população. Essas duas condições expõem os moradores de ilha ao vírus, aumentando a precisão da medição de efetividade da vacinação.

 

Além disso, lembra Soranz, o padrão de cepas que circula na ilha é o mesmo do restante da cidade.

 

A proposta imita, em boa medida, o experimento do Instituto Butantan em Serrana, no interior de São Paulo, onde a vacinação em duas doses dos cerca de 27 mil habitantes maiores de idade derrubaram as estatísticas da doença: o índice de mortes teve queda de 95%, o de casos sintomáticos, de 80% e de hospitalização, de 86%.

 

Lá, no entanto, o estudo foi direcionado para medir a efetividade da Coronavac, enquanto na ilha de Paquetá a ideia é ficar mais próxima da conjugação de várias vacinas, tal qual acontece na capital fluminense e no restante do país. A ideia da prefeitura foi submetida e aprovada segunda-feira em reunião do Comitê Científico que acompanha a condução das políticas públicas relacionadas à crise sanitária.

 

O médico Alberto Chebabo, vice-presidente na Sociedade Brasileira de Infectologia e membro do comitê afirma que caberá à prefeitura estruturar e colocar em prática o projeto, com a supervisão técnica da Fiocruz e outros centros de pesquisa.

 

Chebabo disse que a ideia foi apreciada pelo conjunto de especialistas e negou que o fato de parte da população já ter sido vacinada seja um obstáculo, porque, novamente, reproduziria o padrão escalonado da população geral.

 

Segundo ele, uma vez executada a vacinação em Paquetá, será possível partir para experimentações como a retiradas de máscaras e o fim da restrição à aglomerações, cujos resultados poderão ser extrapolados para o conjunto da população da capital.

 

Procurada, a Fiocruz informou ainda não ter detalhes sobre a iniciativa. A Prefeitura do Rio de Janeiro detalhou que, dos 3.830 moradores de Paquetá com mais de 18 anos, 1.853 já receberam a primeira dose de alguma das três vacinas em uso e 1.070 já receberam a segunda dose.

 

Com uma população majoritariamente de classe média, a ilha – acessível somente por barco, na maioria das vezes um serviço de barcas concedido à iniciativa privada – tem a segunda maior população de idosos da cidade, somente atrás do bairro de Copacabana.

VACINAÇÃO EM MASSA REPERCUTE ENTRE OS PAQUETAENSES

 

Leia a matéria do jornal O Globo, edição de hoje (01/06), sobre a repercussão da proposta de vacinação em massa entre os moradores da ilha

Diretoria da Morena

 

TEXTO DA MATÉRIA

Proposta da prefeitura de vacinar toda a Ilha de Paquetá em experimento científico é bem recebida por moradores

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, dos 4.500 habitantes da localidade, até agora foram vacinadas mais de 1.800 pessoas

Rafael Nascimento de Souza
01/06/2021 – 05:49 / Atualizado em 01/06/2021 – 07:41

RIO — Horas após a prefeitura divulgar a ideia de vacinar toda a Ilha de Paquetá contra a Covid-19, num experimento científico para avaliar os efeitos da imunização em larga escala, o assunto espalhou como rastilho de pólvora pelo arquipélago da Baía de Guanabara. A proposta deixou esperançosa boa parte da população, de aproximadamente 4.500 habitantes. Durante a tarde dessa segunda-feira, dia 31, não se falava em outra coisa no bairro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até agora mais de 1.800 pessoas já foram imunizadas contra a doença em Paquetá. Desse total, 1.350 são idosos acima de 60 anos. A ilha tem 263 casos confirmados da Covid-19 e 12 óbitos até agora.
O bairro tem a segunda maior concentração de idosos — só perde para Copacabana — mas lá existe apenas uma unidade de saúde: a Unidade Integrada de Saúde Manoel Arthur Villaboim. Para o tratamento da Covid-19, o espaço dispõe de uma enfermaria, com nove leitos, e uma sala vermelha, com um leito que conta com equipamentos de estabilização até a transferência do paciente, feita via helicóptero do Corpo de Bombeiros. Hoje, nenhum leito está sendo usado.
Um dos moradores ilustres do bairro é o cantor e compositor Carlos Alberto Albuquerque de Oliveira, mais conhecido como Alberto Gino, de 79 anos, que já foi imunizado com as duas doses da vacina. Nesta segunda-feira, ele comemorava com os amigos a possível decisão. Responsável pela criação de várias canções que foram imortalizadas na voz de José Bispo Clementino dos Santos, o Jamelão, seu Alberto diz:
— Vejo isso com muito bons olhos. Existe um negacionismo pelo Brasil, mas é só a vacina que vai salvar a vida da população. Eu estou vacinado, mas tem muita gente por aí que precisa das doses. Espero que esse projeto vá adiante.
Por dia, cerca de 40 doses são aplicadas no posto de saúde. Uma das imunizadas contra a Covid-19 é a aposentada Maria do Carmo Lima, de 65 anos. Nascida e criada na ilha e mãe de um único filho, dona Maria diz que não vê a hora de toda a família ser vacinada.
— A mulher do meu sobrinho foi infectada e precisou ser internada. Graças a Deus ela está bem. Com a vacinação em massa, vamos começar a voltar à vida normal. Quero muito que meu filho seja vacinado — destaca.

Nas últimas semanas, a direção do hospital e a SMS se reuniram para planejar como será o projeto. Profissionais da unidade querem que o critério de cadastro de moradores no hospital seja considerado. A ideia é corroborada pela Associação de Moradores da Ilha (Morena).
— No dia 31 de março, a associação de moradores enviou um e-mail à SMS pedindo que se considerasse um projeto experimental de vacinação em massa no bairro. Por vários motivos: um deles são os moradores que trabalham no Rio e vem e vão todo dia. Com a notícia de hoje, ficamos felizes e criou-se uma grande expectativa. Essa experiência será de grande valia para Paquetá e o Brasil. Será uma produção de conhecimento e benefício para todos. Mas é preciso ter um controle de quem receberá as doses. Apoiamos a ideia de que o cadastro do centro de saúde seja usado durante o projeto — destaca o jornalista Guto Pires, presidente da Morena.
O enfermeiro Diego Willer Ribeiro Oliveira é o diretor-geral da unidade de saúde. Ele lembra que o único jeito de evitar que a doença se espalhe pela ilha é a vacinação. O profissional também lembra da dificuldade de transferência de pacientes do local:
— Temos uma estrutura para receber uma pessoa com Covid-19. Mas, se o paciente tem um agravamento no estado de saúde, precisamos transportá-lo para ou para o Hospital municipal Souza Aguiar (no Centro do Rio) e para o Hospital municipal Miguel Couto (na Gávea). Esse transporte tem que ser feito por helicóptero. Então, a gente fica muito feliz com essa ideia.
Segundo Diego Willer, a unidade de saúde que ele coordena acompanha os casos suspeitos da doença no bairro.
A manicure Daiane Fernandes, de 35, conta que perdeu um irmão, de 28 anos, no último dia 3 de maio para a Covid-19. Por mais de 30 dias, o rapaz ficou internado e não resistiu à doença. Daiane, que é mãe de uma menina de 8 anos, não vê a hora de ser vacinada e comemora a possível escolha do bairro para implantação do projeto-piloto de imunização em massa.
— Essa doença é muito séria e muita gente não está ligando. Eu perdi o meu irmão, que nasceu depois de mim, e eu só peço a Deus que chegue minha vez. Saber que a gente pode fazer parte desse projeto é um alívio. Meu marido será vacinado amanhã (hoje) e espero que a minha vez chegue logo — destaca Daiane, ao lado do marido, o comerciante Luiz Carlos do Rego, de 59 anos.
Linda Carlos da Silva Carvalho, de 58, é motorista de charrete elétrica na ilha há mais de quatro anos. Nascida e criada na localidade, ela diz que a população do bairro tem contato com muitos turistas e a vacinação em daria um alívio para todos. Em um fim de semana de sol, e antes da pandemia, mais de cinco mil pessoas entram na ilha, segundo a associação de moradores.
— Tomei a primeira dose e agora espero a segunda. Diariamente temos contatos com pessoas do mundo todo. A população vacinada, e sem deixar dos cuidados necessários, teremos uma tranquilidade ainda maior.
O empresário Conrado Gonçalves de Moraes, tem 30 anos. Nascido e criado em Paquetá, em suas contas, ele só deverá ser vacinado no fim de 2021. Caso o projeto vá à frente, ele deverá ser vacinado antes.
— Com todos vacinados, a vida e a rotina poderão voltar ao normal. Há meses a gente vê que a rotina da ilha tem mudado. Espero que o projeto vá à frente e que eu seja vacinado logo. Tudo o que queremos é poder ver as pessoas se aglomerando normalmente e curtindo este paraíso — afirma ele.

MORENA APOIA A IMUNIZAÇÃO DE 100% DOS MORADORES DE PAQUETÁ

Leia a matéria do jornal O Globo, edição de hoje (31/05), na qual o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, avalia a possibilidade de um plano de imunização para 100% dos moradores da ilha.
Em plena pandemia do covid-19 com índices elevadíssimos a notícia é mais do que bem-vinda. Em 31 de março, a MORENA enviou essa proposta, por email, ao secretário municipal de saúde. O anúncio de hoje nos motiva imensamente para atuar junto com nossa Unidade Integrada de Saúde Manoel Arthur Villaboim (UISMAV) para que esse importantíssimo experimento científico tenha absoluto êxito.
Nossa proposta sugeria que, em caso de estudo sobre comportamento do coronavírus após imunização de uma localidade específica, nossa ilha fosse o território escolhido, em razão das dificuldades que enfrentamos por nossas peculiaridades (barcas como único transporte para o continente, com restrição de horários e complicações para transporte de pacientes – que se dá via helicóptero do SAMU).
Agora pela manhã fizemos contato com a direção da UISMAV que informou que desde o final da semana passada tem participado de reuniões junto à estrutura municipal de saúde para a avaliação de cenários e planejamento da execução desse plano.
A MORENA se colocou inteiramente à disposição para contribuir com o plano de imunização total dos moradores. Entendemos que não é apenas um benefício para a população da ilha, mas um relevante serviço para o combate nacional ao covid-19.
A união é a nossa força!
Mais Barcas, Menos Pandemia!
Respeita Paquetá!
Diretoria da MORENA
*Ilha de Paquetá pode ser alvo de experimento científico e ter toda a população vacinada contra Covid-19*
Proposta será discutida em reunião do comitê científico da prefeitura do Rio. Estratégia é aplicada para acompanhar os efeitos da imunização em larga escala
Rodrigo de Souza
RIO — O comitê científico da cidade do Rio discute nesta segunda-feira, dia 31, a ideia de vacinar toda a Ilha de Paquetá contra a Covid-19, num experimento científico para avaliar os efeitos da imunização em larga escala.
A informação foi dada ao GLOBO pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Segundo ele, o projeto foi concebido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e por outros institutos.
— Ainda é um início de discussão. A ideia foi de um grupo de pesquisadores e a prefeitura obviamente a abraçou. Agora, vamos colocá-la como ponto de pauta — diz Soranz.
O projeto se assemelha a uma experiência desenvolvida na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, que demonstrou os efeitos de uma campanha de imunização massiva. Depois que 75% de sua população foi vacinada, o pequeno município de 45 mil habitantes teve uma brusca redução nos indicadores da Covid-19, sobretudo incidência, que antes se encontrava em patamares elevados. Os resultados do experimento foram divulgados neste domingo pelo “Fantástico”, da TV Globo.
Soranz informa que os detalhes do projeto da Ilha de Paquetá ainda serão debatidos pelo comitê científico.
Nesta segunda-feira, a junta de especialistas também debaterá a possibilidade da vacinação de grávidas sem comorbidades.
Estudo científico
A cidade de Serrana, no interior de São Paulo, foi escolhida para o estudo conduzido pelo Instituto Butantan, no qual apostou numa campanha de vacinação em massa contra a Covid-19. O município com 45 mil habitantes tinha um alto índice de contágio, que pôde ser controlado após 75% da população ser imunizada. De acordo com os dados da pesquisa, logo depois do fim da vacinação, o índice de mortes caiu 95%.
O estudo, iniciado em fevereiro e chamado de Projeto S, acompanhou como os dados variaram de acordo com o avanço da vacinação em pessoas com mais de 18 anos, o que corresponde a cerca de 27 mil habitantes do local. Para isso, Serrana foi dividida em 25 áreas que formaram quatro grupos, em que, um por vez, foi imunizado com uma semana de diferença com a CoronaVac, com intervalo de até 21 a 28 dias entre as doses. O cenário de aumento do número de casos começou a ser revertido quando dois dos quatro grupos receberam a segunda dose. Entre os índices, o número de casos passou de 699 casos em março, para 251 em abril.
O controle da pandemia, de fato, ocorreu após a imunização completa – com as duas doses – do terceiro grupo, o que corresponde a 75% da população. Já o índice de mortes teve queda de 95% com o fim da vacinação. Os números de casos sintomáticos de Covid-19 tiveram redução de 80% e de hospitalização, de cerca de 86%.
Vacinação por idade
Começoa nesta segunda-feira o calendário de vacinação da população em geral, por faixa de idade, na cidade do Rio. Até quarta-feira, serão vacinados os cariocas com 59 anos, começando pelas mulheres. Para cada idade, serão destinados três dias de imunização. Assim, a prefeitura pretende aplicar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em todos os cariocas acima de 18 anos até outubro.
Durante o mês de junho, a campanha contemplará todos aqueles acima de 51 anos. Já em julho, serão vacinadas as pessoas de 50 até 42 anos. Em agosto, receberão a primeira dose aqueles de 41 até 33 anos. O calendário segue para as pessoas de 33 a 24 anos em setembro e termina em outubro, quando contempla todos de 24 a 18 anos.

DEU NO RJ TV 1ª.EDIÇÃO: O TITANIC DE PAQUETÁ

 

 

Assista o vídeo da excelente reportagem do RJ TV 1ª.edição sobre a permanência dos JumboCats  – e agora o afundamento progressivo de um deles – bem na entrada de nossa ilha.

 

A MORENA agradece imensamente à toda a equipe envolvida na produção, cobertura e edição da matéria.

 

Diretoria da MORENA

MORENA PARTICIPA DE VISITA TÉCNICA A BROCOIÓ

A MORENA participou hoje (17/05) de uma visita técnica à Ilha de Brocoió, voltada para a criação da Universidade do Mar – projeto desenvolvido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Movimento Baía Viva e MORENA. A visitação consistiu numa vistoria das instalações do Palacete e áreas externas para viabilizar o planejamento das adaptações necessárias para um futuro campus e acesso ao navio oceanográfico da UERJ. A Superintendência de Acervo e Restauro da Casa Civil, responsável pela Ilha de Brocoió, ofereceu a possibilidade de visitação como forma de apoio ao projeto.

 

Inúmeras instituições apoiadoras do projeto da Universidade do Mar participaram da visita técnica, além de representantes da UERJ, do Baía Viva e da MORENA: representantes da Secretaria Estadual da Casa Civil (SECC), da Secretaria Estadual de Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), da Marinha do Brasil, do ICMBio e da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas  e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros e Marinhos (CONFREM).

 

Um pouco de história

 

Em 2019, a MORENA foi convidada pela direção do Instituto de Oceanografia da UERJ e Movimento Baía Viva para desenvolver um projeto capaz de congregar educação ambiental, oportunidades de formação profissional, pesquisas e soluções para enfrentamento dos problemas ambientais na Baía de Guanabara, sediados no Arquipélago de Paquetá.

 

Inicialmente, o projeto previa a Universidade do Mar sediada em Brocoió, campus no qual estaria baseado o navio oceanográfico da UERJ. A partir do final de 2019, em diálogo com a Secretaria Municipal de Cultura, o projeto passou a incluir também um campus em terra, sediado no Solar Del Rey – que seria compartilhado com um centro comunitário de cultura.

 

No final de 2019, a MORENA realizou uma primeira apresentação pública do projeto no Bar do Zarur, durante a 3a Flipa. De lá pra cá, o andamento do processo foi sendo compartilhado com a população nas reuniões mensais (MORENA NA PRAÇA) e também na página da associação – que, à época, era publicada no Jornal A Ilha. Agora, à medida em que o projeto vai ganhando mais corpo, torna-se cada vez mais necessária a intensificação de um amplo processo de divulgação do projeto para que toda a comunidade possa dar suas contribuições, apoio e/ou crítica. Apesar dos limites impostos pela pandemia, vamos viabilizar esses encontros. Daremos notícias, em breve.

 

Próximos passos

 

A Superintendência de Acervo e Restauro da Casa Civil do Estado do RJ vai agendar uma reunião no Palácio Guanabara, com os proponentes do projeto (UERJ, Baía Viva e MORENA), para construção de uma parceria interinstitucional voltada para a consolidação da Universidade do Mar na Ilha de Brocoió.

 

Diretoria da MORENA

 

 

INFORME: REUNIÃO COM A SETRANS SOBRE A NOVA LICITAÇÃO PARA O TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Dentre as várias frentes da campanha RESPEITA PAQUETÁ – Mais Barcas, Menos Pandemia, o debate sobre a nova licitação do transporte aquaviário que ocorrerá até fevereiro de 2023 está, certamente, entre as mais importantes. A MORENA participou, na última quinta feira (13/05), de uma nova reunião com a Secretaria de Estado de Transportes (SETRANS).

 

Participaram do encontro a equipe da Subsecretaria de Mobilidade Urbana, liderada pela Subsecretária Paula Azem, o Assessor Especial Carlos Dantas, o Diretor Geral da MORENA, Guto Pires, e o ambientalista Sérgio Ricardo, do Movimento Baía Viva.

 

A equipe da SETRANS realizou uma apresentação abrangente e que aponta para uma ruptura com o atual modelo de concessão em curso, a cargo da CCR Barcas. Destacamos, a seguir, alguns dos principais aspectos focalizados na apresentação:

 

  1. Reconhecimento de que é indispensável ouvir as populações alvo da prestação de serviços públicos aquaviários para coletar subsídios à construção de um novo modelo de concessão;
  2. Reconhecimento de que o modelo atual não privilegia a eficiência, além de expressar uma ‘equação de risco zero’ para a concessionária e gerar desequilíbrio econômico-financeiro na execução do contrato de concessão;
  3. Necessidade de avaliação sobre o melhor formato: concessão, permissão ou Parceria Público Privada (PPP);
  4. Necessidade de conhecer a prestação de serviços aquaviários em outros pontos do território nacional e em outros países;
  5. Cronograma de trabalho em duas fases: Fase I – Modelagem (8 meses); Fase II – Apoio à Licitação (12 meses).

 

Ao longo da reunião, a MORENA e o Movimento Baía Viva destacaram a importância de que toda a evolução dos debates sobre a nova modelagem tenha o acompanhamento permanente das populações da Baía de Guanabara que têm interesse no transporte aquaviário, por meio de suas entidades.

 

Durante o encontro, o posicionamento da MORENA teve foco na defesa de que a linha Paquetá deve ter tratamento específico e diferenciado em qualquer que seja a modelagem adotada, pois somos a única população da Baía de Guanabara que depende, exclusivamente, dos serviços públicos de transporte aquaviário. Portanto, reivindicamos garantias explícitas no novo modelo para não ficarmos à mercê da empresa concessionária, como ocorre hoje.

 

 

Diretoria da MORENA

 

 

 

 

 

HAJA ESTANDARTE PRA TANTA VONTADE! MAIS 150 DISTRIBUÍDOS ONTEM (14/05)

A nova distribuição de estandartes da campanha RESPEITA PAQUETÁ – Mais Barcas, Menos Pandemia, ofereceu mais 150 unidades para as casas, principalmente, mas também para ecotaxistas e lojistas, dentre outros.

Assista o vídeo e confira. A campanha não vai parar enquanto não vestirmos toda a ilha numa só voz de protesto contra o Grupo CCR, responsável pela não realização do acordo que encerraria com a drástica redução de horários que estrangulam a vida e a economia de Paquetá, além de favorecer a expansão da pandemia entre nós.

Diretoria da MORENA

MORENA PARTICIPA DOS DEBATES SOBRE O PLANO DIRETOR

A MORENA está inscrita, oficialmente, e já participa das reuniões para a Revisão do Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro, promovido pela prefeitura.

A revisão do Plano Diretor é uma determinação da Constituição Federal de 1988. A cada 10 anos todos os municípios com mais de 20.000 habitantes tem de fazer uma revisão do seu Plano. É o que está em curso, agora, no Rio de Janeiro. A Constituição define o Plano Diretor como um instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana, além de determinar a participação de entidades comunitárias representativas no processo de elaboração, acompanhamento e revisão do Plano para possibilitar a construção de políticas urbanas socialmente justas e inclusivas.

A participação da MORENA no processo em curso é um resultado direto dos trabalhos da Comissão eleita na assembleia de 5 de fevereiro último, coordenado pela paquetaense Maria Lúcia Martins (Maluh). Dois moradores integrantes da Comissão representam a MORENA: Ronaldo Brilhante, professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Catherine Gallois, também arquiteta e servidora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A participação da MORENA está focada num grupo de trabalho que discute três temas de modo específico: Instrumentos da Política Urbana, Patrimônio e Habitação.

O chamado processo participativo para a revisão do Plano Diretor tem sido criticado pelas entidades da sociedade civil, por estabelecer prazos demasiado curtos e uma metodologia de debates fragmentada, se dando num período de pandemia, quando a participação social fica limitada.

A Comissão do Plano Diretor também está elaborando um Sumário do Diagnóstico Integrado do Bairro de Paquetá. O documento terá como base os dados já disponíveis (IBGE, IPP, etc.) e aqueles obtidos em retorno aos ofícios enviados às diferentes instituições públicas presentes em nossa ilha.

Diretoria da MORENA